sábado, 18 de agosto de 2012


Só. (Dt 32.12.)

Era íngreme a subida, porém pelo caminho
As vozes animadas, dos outros, me animavam.
Então pensei que assim seria até lá em cima.
E com isso me alentei. Porém, a certa altura,
Um trilho apareceu, estreito e perigoso;
E o Mestre me falou: "Meu filho, neste trecho
É muito mais seguro andar comigo só. "
Estremeci; ... porém, confiante em Seu amor,
Eu disse: "Sim, Senhor."
O Mestre me tomou a mão ainda tremente,
 E com ela o coração, que todo se entregou:
NEle tudo lançando; dEle tudo esperando.
E na vereda estreita, só nEle me apoiando,
A ninguém mais eu vi, senão Jesus somente.
Porém, que horas sublimes, que doce companhia;
E conversou comigo, e trouxe-me confortos.
Exortações, ensinos, e abriu-me tais tesouros
De Seu amor por mim,
Que todo o ser Lhe abri, contando-Lhe os meus ais.
e dEle fui bebendo; e mais, e mais e mais...
Então eu percebi meus passos tão mais leves
E que uma luz sem par cercava o meu caminho
A luz que só nos vem de andarmos com o Senhor.
E fui andando assim...
Daqui a um pouco mais, ali nós estaremos,
A ver quantos queridos, há tanto separados...
 Gozo sem fim será. Juntos, os peregrinos
Terão pra recordar memórias as mais doces,
Da suficiência, aqui, da graça do Senhor.
E ali, nas ruas de ouro eu gosto de pensar...
Entre as recordações da caminhada aqui,
Que bom será lembrar (toda vez com louvor!)
Aquele dia escuro, aquele trilho estreito
 Que Jesus nos chamou a subir, passo a passo,
 Confiando nEle só, e provando o Seu braço!        
            Adaptado

            "Não há um monte alto sem que haja um vale fundo ao lado. Não há nascimento sem dores de parto." — Dan Crawford

MANANCIAIS DO DESERTO

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